Fundação do CCT-TEP

Os Estatutos do Círculo de Cultura Teatral – Teatro Experimental do Porto (CCT-TEP) foram aprovados em 1 de Fevereiro de 1951, numa Assembleia Geral realizada na Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto, presidida por Edgar Carneiro, secretariado por João Arnaldo Maia e Amílcar Nascimento Paulo. Estes estatutos só seriam promulgados, por alvará do Governo Civil do Porto, em 21 de Outubro de 1952. Neste período intermédio foi mostrada publicamente a nova Associação, através de um boletim copiografado, promovida uma conferência e iniciados ensaios de várias peças. Nesta altura foram surgindo nomes como Dalila Rocha, Amélia Varejão, Baptista Fernandes, Júlia Babo, Alexandre Babo, Abílio Cordeiro, Correia Alves, entre outros. A Associação avançava mas faltava conhecimento de palco aos jovens pioneiros do CCT-TEP. Foi o poeta Eugénio de Andrade o responsável pela entrada de António Pedro no TEP. A sua primeira aula foi realizada a 7 de março de 1953 no Clube dos Fenianos Portuenses. António Pedro apenas pediu duas coisas aos seus alunos: vontade e capacidade de trabalho e que trouxessem fatos macacos para os ensaios.